sábado, 29 de janeiro de 2011

SÁBADO, 29 DE JANEIRO DE 2011.




Take a bag with your clothes
And leave your keys by the door
‘coz she never wants to see you no more
Never should have listen to the serpent
You shot yourself in the foot again

Take your sad little face
And leave your pride at the door
‘coz she never gonna touch you no more
Never should have listen to the serpent
You shot yourself in the foot again

Face looks jaded
Clothes are faded
Keep walking on my friend

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

QUINTA-FEIRA, 27 DE JANEIRO DE 2011.


A maior crueldade da vida é aquilo a que chamamos amor.
E amor é aquilo a que nos deviamos agarrar nas horas em que nos sentimos desamparados.
Amor deveria ser aquilo que mantem a chama da vida acesa.
Amor não nos deveria dar vontade de morrer.
Quem é que inventou um conceito tão errado de amor?

domingo, 23 de janeiro de 2011

sábado, 22 de janeiro de 2011

SÁBADO, 22 DE JANEIRO DE 2011.


Have you ever been in love? Horrible isn't it? It makes you so vulnerable. It opens your chest and it opens up your heart and it means someone can get inside you and mess you up. You build up all these defenses. You build up a whole armor, for years, so nothing can hurt you, then one stupid person, no different from any other stupid person, wanders into your stupid life... You give them a piece of you. They didn't ask for it. They did something dumb one day, like kiss you or smile at you, and then your life isn't your own anymore. Love takes hostages. It gets inside you. It eats you out and leaves you crying in the darkness, so simple a phrase like 'maybe we should be just friends' or 'how very perceptive' turns into a glass splinter working its way into your heart. It hurts. Not just in the imagination. Not just in the mind. It's a soul-hurt, a body-hurt, a real gets-inside-you-and-rips-you-apart pain. Nothing should be able to do that. Especially not love. I hate love.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

QUARTA-FEIRA, 19 DE JANEIRO DE 2011.


Há pessoas que procuram incansavelmente por amor.
Julgam que o encontraram e no final vem a queda, de muito alto.
Há pessoas que por princípio o rejeitam.
É melhor cair do que ficar sempre no chão?

TERÇA-FEIRA, 18 DE JANEIRO DE 2011.


Não é minha culpa se rejeito o amor eterno e se defendo a fugacidade dos sentimentos.
Não é minha culpa se acho que ‘para sempre’ é demasiado tempo para se prometer.
Não é minha culpa se acho que a única certeza da vida é o sofrimento constante.
Foi a vida que me ensinou isto, tornando-me desiludida prematuramente.
Se querem culpar alguém, culpem-na a ela!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

SEXTA-FEIRA, 14 DE JANEIRO DE 2011.


A verdade é que os contos de fadas nunca passam de ficção.
A verdade é que por muitos que as pessoas gostem nunca ficam com a pessoa certa.
Somos traidores do fundo do coração, que se juntam por conveniência e passam a vida com a mente num lado e o coração no outro.
Estamos em presença com uma pessoa e em espírito com outra.
Com outra pessoa, a nossa verdadeira pessoa. Aquela pessoa que em tempos nos fez sorrir e sentir como nenhuma outra pessoa conseguiu. Ou conseguirá. A pessoa que amamos. E continuamos a amar.
E por muito boa que seja a que a veio substituir, nunca vai ser quem não é. Nunca vai ocupar aquele lugar inocupável, inacessível.
Aquele lugar que vai levar sempre o nosso pensamento a trair-nos, a traí-la por outra que não está nem nunca vai estar ao nosso lado.
Porque a verdade é que deixamos escapar quem verdadeiramente amamos para ficar com alguém que nos faça ter sentimentos menos violentos. Contentados com a normalidade rotineira que a relação nos transmite.
A verdade é que nunca vamos ser felizes por nossa própria culpa.
A verdade é que só existe um verdadeiro amor, e só é consciente disso quem já o perdeu.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

QUARTA-FEIRA, 12 DE JANEIRO DE 2011.


De volta para Milão.
De volta à vida em que não faço nada, mas faço o que quero.
De volta a não ter horas para dormir, nem para acordar.
De volta a acordar tarde e passar o dia sem fazer nada.
De volta às tardes passadas num café de luxo.
De volta aos cigarros e café.
De volta às quinze horas de sono, a seguir às quais acordo e vou directa para a discoteca.
De volta longe da família e dos amigos.
De volta para um mês de stress e de exames.
De volta para passar tardes a estudar na biblioteca do castelo.
De volta para dizer adeus.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

domingo, 9 de janeiro de 2011

DOMINGO, 9 DE JANEIRO DE 2011.


Corria para debaixo da tua asa em busca de refúgio. E tu protegias-me; dos problemas, das lágrimas, dos outros. Aquecendo-me o olhar e o coração.
Aperta-me a mão assim no escuro e escuta o pulsar desordenado do meu coração batendo inquieto como avezinha fraca na mão que a segura…
Consegues sentir o quão pequenina eu sou? O quão frágil e pequenina eu sou em relação à tua mão que me segura?
E tu, tu limitaste-te a fechá-la com excessiva força, esmagando a avezinha de coração acelerado que lá se escondia. Como se o mundo não fosse já suficientemente cruel.

sábado, 8 de janeiro de 2011

SÁBADO, 8 DE JANEIRO DE 2011.

( a chuva é o meu amor platónico. )

Só a chuva não dorme a esta hora,
E eu.
Vivemos numa estranha sincronia,
Eu e ela.
Só sonho quando adormeço a ouvi-la,
Furiosa, tempestuosa,
E apesar disso os meus sonhos são calmos.
A inquietude do temporal quieta-me,
E deixa-me dormir.
Vou-me concentrar nela e adormecer,
Até logo.

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

SEXTA-FEIRA, 7 DE JANEIRO DE 2011.


EU

Eu sou a que no mundo anda perdida,
Eu sou a que na vida não tem norte,
Sou a irmã do Sonho, e desta sorte
Sou a crucificada... a dolorida...

Sombra de névoa ténua e esvaecida,
E que o destino amargo, triste e forte,
Impele brutalmente para a morte!
Alma de luto sempre incompreendida!...

Sou aquela que passa e ninguém vê...
Sou a que chamam triste sem o ser...
Sou a que chora sem saber porquê...

Sou talvez a visão que Alguém sonhou,
Alguém que veio ao mundo pra me ver
E que nunca na vida me encontrou!

Florbela Espanca, Livro de Mágoas

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

QUINTA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2011.


Ás vezes sinto necessidade de estar sozinha...
E é quando as pessoas estão ausentes que as lágrimas chegam.
Olho à volta e vejo anoitecer.
O único movimento que corta a inércia é o levar mecânico do cigarro à boca.
As nuvens correm, faz vento.
As árvores abanam, as folhas caem, e as lágrimas continuam a escorrer.
Os pensamentos voam mais alto do que as nuvens,
E o pensar não dá em nada, como sempre.
É apenas o chamamento de mais lágrimas e mais cigarros.
A noite cai, assim como a chuva.
Levanto-me e começo a caminhar, sem direcção.
Pensar não serviu de nada, as soluções não chegam, não existem.
Os caminhos não têm saida no labirinto da minha mente.
E a única coisa que sei, é que aos 20 anos não devia ter vontade de morrer.