quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

QUINTA-FEIRA, 6 DE JANEIRO DE 2011.


Ás vezes sinto necessidade de estar sozinha...
E é quando as pessoas estão ausentes que as lágrimas chegam.
Olho à volta e vejo anoitecer.
O único movimento que corta a inércia é o levar mecânico do cigarro à boca.
As nuvens correm, faz vento.
As árvores abanam, as folhas caem, e as lágrimas continuam a escorrer.
Os pensamentos voam mais alto do que as nuvens,
E o pensar não dá em nada, como sempre.
É apenas o chamamento de mais lágrimas e mais cigarros.
A noite cai, assim como a chuva.
Levanto-me e começo a caminhar, sem direcção.
Pensar não serviu de nada, as soluções não chegam, não existem.
Os caminhos não têm saida no labirinto da minha mente.
E a única coisa que sei, é que aos 20 anos não devia ter vontade de morrer.

Sem comentários:

Enviar um comentário